quarta-feira, 24 de novembro de 2010

De vez em quando sorrio, assim só, assim calada. E me percebo sorrindo sem razão. E sorrio pela paz de cada dia, pela turbulência passada, pela sorte, até pela tristeza que me fez mais forte. Então, sorrio. Sorrio pelas escolhas feitas, sabendo que um dia essas escolhas melhorarão minha vida drasticamente (ou não). Sorrio por ainda acreditar em mim, em você, na humanidade, porque tudo ainda faz muito sentido. Sorrio por quem me sorri a cada dia, pelas músicas que ouço, pelos momentos que me lembram coisas maravilhosas (e pelos atuais momentos maravilhosos). Mas desfaço o sorriso, porque na verdade não o entendo, ele que me entende. E para evitar perguntas, o desfaço, mas se você olhar bem, ele está sempre ali, no cantinho da boca.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Alguma coisa.

De certa forma, alguma coisa não está se encaixando. Alguma coisa está faltando em mim, causando angústia, desespero, medo. De certa forma, eu não sei como fugir disso. Finjo que está tudo muito bem, obrigada. Mesmo porque, não sei o que está errado. Mesmo porque, não posso fazer nada quanto a isso. Eu sinto a falta de coisas que me faziam bem, percebo que nada é o mesmo. Sei que daqui para a frente tudo vai mudar. Sei que nada vai ficar mais fácil e cair em meu colo. Sei que, de certa forma, eu tenho que me acostumar com essa situação. Mas eu nem mesmo sei para onde quero ir. E se depois eu quiser voltar e não puder mais ? Só queria que essa coisa ruim fosse embora, que alguém resolvesse tudo por mim.

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