quarta-feira, 24 de novembro de 2010

De vez em quando sorrio, assim só, assim calada. E me percebo sorrindo sem razão. E sorrio pela paz de cada dia, pela turbulência passada, pela sorte, até pela tristeza que me fez mais forte. Então, sorrio. Sorrio pelas escolhas feitas, sabendo que um dia essas escolhas melhorarão minha vida drasticamente (ou não). Sorrio por ainda acreditar em mim, em você, na humanidade, porque tudo ainda faz muito sentido. Sorrio por quem me sorri a cada dia, pelas músicas que ouço, pelos momentos que me lembram coisas maravilhosas (e pelos atuais momentos maravilhosos). Mas desfaço o sorriso, porque na verdade não o entendo, ele que me entende. E para evitar perguntas, o desfaço, mas se você olhar bem, ele está sempre ali, no cantinho da boca.